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Editora Melhoramentos lança novo livro resultado da parceria entre Ziraldo e Mauricio de Sousa.
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Infantil narra a história de um reizinho amado e querido que, afastado de seus súditos, ganha um enorme castelo, mas cai no esquecimento. |
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A parceria entre os grandes nomes da literatura infantil no Brasil está de volta com mais um lançamento da Editora Melhoramentos. Dessa vez, Ziraldo ilustra a história de O Reizinho do Castelo Perdido, contada por Mauricio de Sousa. Há um ano, quando lançaram O Maior Anão do Mundo, a dobradinha tinha as tarefas “invertidas” e o mesmo talento e sensibilidade, características dos dois autores e pais dos personagens mais queridos do Brasil: o espevitado Menino Maluquinho e a graciosa e atrevida Mônica.
Em O Reizinho do Castelo Perdido, o pequeno leitor conhecerá a história de um rei simpático, muito querido e admirado por seu povo. Justo, ele procurava atender todas as necessidades de seus súditos, ouvindo-os e discutindo a melhor forma de solucionar cada problema da estrutura social notavelmente bem-sucedida daquele reino. Certa vez, quando voltavam de uma viagem, alguns de seus súditos tiveram uma ideia que viria mudar o destino daquela gente assim como o de seu admirado monarca. É que para eles, o rei estava muito próximo de seu povo, carecendo de mais pompa e circunstância, ou seja, de um luxuoso e ostentador castelo, com direito a trono, ministros, conselheiros e guarda real, bem do alto de uma montanha.
Sempre coerente e bom ouvinte, o rei acatou a sugestão arquitetada por seus “conselheiros”. Longe do povo, que mal conseguiu ir à inauguração do castelo, por conta da distância em que se localizava, o reizinho passou a cumprir demandas através dos conselheiros e ministros que traziam diariamente as reivindicações dos súditos. À medida em que o tempo passava, os ministros começaram a considerar as reinvindicações repetitivas e desinteressantes, pois o povo estava sempre pedindo melhorias na saúde, transporte, educação... as mesmas demandas que, para os ministros, já tinham soluções óbvias. Portanto, decidiram por não mais descer para a coleta de reinvindicações, passando a viver, cada um deles, em uma bela e luxuosa mansão – também distante da população.
Acontece que um rei que se preze não volta atrás em sua palavra e, mesmo aborrecido com a distância que o separava de sua gente, decidiu manter-se no castelo em respeito ao compromisso firmado. O povo nem deu falta dos ministros, pois não notou mudança alguma desde que se construiu aquele castelo. Tristonho e sozinho, o rei continuou a despachar, num eterno faz de conta, pois nada que assinava e decidia, chegava ao povoado.
Séculos depois, um grupo de aventureiros resolveu subir a montanha. Descobriram então um castelo em terras que, para eles, nunca haviam sido pisadas antes. Era ali, o castelo do amado reizinho, totalmente desconhecido pela sociedade moderna. Buscaram registros em museus, bibliotecas... nada. Um verdadeiro mistério que se estende até os dias de hoje. Até na TV foi tema de muitas reportagens.
E a história se repete...
Seja monárquico, republicano ou ditatorial, em muitos sistemas dos dias de hoje, verificamos líderes em posições semelhantes à que o reizinho do castelo perdido foi colocado. Afastados de seus povos e mal orientados por seus assessores, assistem o estabelecimento do caos, caindo, finalmente, no esquecimento ou no descrédito de seu povo. Quando deveriam estar cada vez mais presentes, além de não tomarem frente às decisões e demandas, chegam, muitas vezes, a não saber o que se passa de fato com a estrutura social ou sobre a corrupção escancarada que se estabelece, transformando-se, como o simpático reizinho da história deste livro, em verdadeiras lendas. Se pararmos para refletir, por aqui, também já vimos essa história...
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Sobre os autores
Ziraldo nasceu em Caratinga, Minas Gerais, em 1932. Iniciou a carreira nos anos 1950 em jornais e revistas, tais como o Jornal do Brasil, O Cruzeiro e Folha de Minas. Autor de livros infantis, ilustrador e cartunista, Ziraldo tem 188 obras publicadas – muitas delas traduzidas para diversos idiomas, como inglês, espanhol, alemão, francês e italiano. Algumas delas já foram adaptadas para cinema, teatro e quadrinhos. Seu maior sucesso, O Menino Maluquinho atingiu mais de 2,8 milhões de exemplares vendidos em todo o Brasil.
Mauricio de Sousa nasceu em Santa Isabel (SP), em 27 de outubro de 1935. Viveu parte da infância em Mogi das Cruzes desenhando e rabiscando nos cadernos escolares. Aos 19 anos, mudou-se para São Paulo e, durante cinco anos, trabalhou no Jornal Folha da Manhã (atual Folha de S.Paulo) escrevendo reportagens policiais. Em 1959, quando ainda atuava como repórter policial, criou seu primeiro personagem, o cãozinho Bidu. A partir de uma série de tiras em quadrinhos com Bidu e Franjinha, publicadas semanalmente na Folha da Manhã, Mauricio de Sousa iniciou sua carreira. Em 1970, lançou a revista da Mônica, pela Editora Abril, com tiragem de 200 mil exemplares. Hoje, suas criações chegam a cerca de 30 países. Mauricio de Sousa é considerado o mais famoso e premiado autor brasileiro de quadrinhos. Este reconhecimento se estende a diversas áreas, dentro e fora do Brasil.
Sobre a Editora Melhoramentos
Há 122 anos no mercado, a Melhoramentosocupa posição de destaque nos diversos mercados em que atua. É referência no mercado de dicionários com a linha Michaelis (português, inglês, espanhol, francês, italiano, alemão e japonês), que detém 35% do mercado. Para não perder a tradição iniciada em 1915 – com a edição de O Patinho Feio – de ser a principal editora infantojuvenil do país, a Melhoramentos alinha entre seus autores nada menos que Ziraldo e seus 147 títulos – um sucesso absoluto entre o público jovem de todo o mundo e que já bateu um recorde histórico: passou dos 3 milhões de exemplares vendidos de O Menino Maluquinho.
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O Reizinho do Castelo Perdido,
De Mauricio de Sousa, ilustrações de Ziraldo
EDIÇÃO CONFORME ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA
64 páginas / 20,5 x 26 cm / R$ 32,00
Editora Melhoramentos
www.editoramelhoramentos.com.br
conheça também, da mesma dupla:
O Maior Anão do Mundo, de Ziraldo, ilustrações de Mauricio de Sousa
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